It's a one time thing
It just happens a lot

Suzanne Vega

sábado, 6 de fevereiro de 2016

DIABO NA CRUZ

Já há muito era devida homenagem a um dos mais interessantes veios da música nacional: Diabo na Cruz. O pai da criança é Jorge Cruz, surgido da constelação da editora Flor Caveira e que (para além de outros projectos) aqui canta, toca guitarra, escreve letras e compõe músicas e ainda tem tempo para produzir. Vão em três álbuns (Virou, de 2010, Roque Popular, de 2012, e Diabo na Cruz, de 2014 – pela lógica, deverá haver disco em formato grande neste ano de 2016). E fazem uma bela mistura entre o tradicional e o moderno. A nível musical, tanto abordam o rock como os ritmos típicos da província nacional. Na lírica, tocam em cancioneiros medievais e angústias pós-modernistas. Como é refrescante conseguir reunir num mesmo tema as centenárias festas da Senhora da Agonia e o desemprego jovem actual. Tudo arranjado com qualidade mas não assepticamente, e cantado com uma verve muito própria. E.M.


Diabo na Cruz, Luzia (2012)



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